Todas as infâncias são boas! Sim todas as infâncias são boas. Essa assertiva soa imperativa em meus sentidos não consigo imaginar infâncias infelizes. Pergunto-me sobre essa crença que desafia uma lógica existencial e concreta. Mas teimo em reafirmá-la e percebo uma verdade além do conceito que lhe é atribuído. Infância não é, como muitas vezes tendemos a compreender, uma fase uma etapa do desenvolvimento humano, da qual ninguém se furta dentro dos referenciais orgânicos e fisiológicos. Infância é uma experiência, muito mais que uma etapa, por isso muitos passam pela etapa sem passar pela experiência. A etapa, a fase, pode conter infelicidades, não a experiência. A experiência da Infância só pode ser boa, essa é sua condição inalienável. Nessa infância só se pode ser feliz, não uma felicidade impingida, mas uma felicidade gratuita, ingênua que somente os infantes possuem. Uma infância que vive em inquebrantáveis castelos de sonhos em que se edificam princípios, valores e o caráter.
As crianças estão perdendo esta infância com tudo que esta vida pós-moderna nos proporciona. O que fazer? Não acredito que haja uma única resposta, mas elas, a meu ver passam por colocar os pés na terra, chupar fruta no pé, ler gibis, ouvir contos de fadas, construir um local secreto, fazer o juramento dos três mosqueteiros com os amigos, tomar banho de rio...
As crianças estão perdendo esta infância com tudo que esta vida pós-moderna nos proporciona. O que fazer? Não acredito que haja uma única resposta, mas elas, a meu ver passam por colocar os pés na terra, chupar fruta no pé, ler gibis, ouvir contos de fadas, construir um local secreto, fazer o juramento dos três mosqueteiros com os amigos, tomar banho de rio...